Botelho livra AL e diz que cortes devem acontecer no Executivo

Presidente reeleito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM) não descarta ajustes finos nos gastos, mas afirmou que não pretende fazer grandes cortes. Caso necessário, o democrata prega que o arrocho recaia sobre o Poder Executivo. A última gestão administrativa superou o teto de gastos em R$ 370 milhões.

“Nós estamos adequados aqui dentro. Pode ser que haja alguns ajustes finos. Mas isso nós vamos discutir. Não existe uma proposta nesse momento de redução. A PEC [Projeto de Emenda da Constituição] do teto quando foi instalada, ela criou limites para os Poderes. Ouve um estouro da PEC do teto em R$ 370 milhões. Quem estourou foi o Executivo. O Tribunal de Justiça não estourou, o Ministério Público não, a Assembleia não. Todos nós estamos trabalhando dentro desse limite estabelecido”, salientou o parlamentar.

O principal motivo para o Executivo superar o limite de gastos públicos seria o descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estípula o gasto com pessoal em até 49% da receita corrente líquida. Porém, Mato Grosso já gasta 54,29% com pagamento de salário, conforme demonstrou o balanço do 2º quadrimestre de 2018.

“Quando nós fizemos a PEC, foi estipulado que todos os Poderes só poderiam gastar no máximo a inflação. Houve um estouro disso. Mas foi o Executivo que estourou em 2018. Gastou mais do que ele havia previsto. O Executivo tem que fazer a parte dele”, finalizou.

Fonte: GD

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