Helicóptero que caiu com Boechat não tinha autorização para transportar passageiros

Aeronave tinha registro para serviços especializados, como filmagens e fotografias

O helicóptero que caiu nesta segunda-feira (11) em São Paulo, causando a morte do jornalista Ricardo Boechat, não tinha autorização para transportar passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Avião Civil (Anac). A aeronave da empresa RQ Helicópteros estava registrada para a realização de “serviços aéreos especializados”.

O Código Brasileiro de Aeronáutica especifica, no artigo 201, que esse tipo de atividade aérea inclui fotografias e filmagens aéreas, exploração do solo e do mar, publicidade aérea, fomento ou proteção da agricultura, saneamento, investigações, ensino para tripulantes, modificação de clima e “qualquer modalidade remunerada distinta do transporte público”.

“A empresa possui autorização para prestar serviços aéreos especializados. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a Anac abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente”, informou, em nota.

Isso significa que a empresa – em teoria – não poderia realizar, naquela aeronave, o serviço de “táxi aéreo”, levando Boechat de São Paulo para Campinas e retornando após a realização de evento no interior do estado. O helicóptero da empresa RQ – que leva as iniciais do piloto Ronaldo Quattrucci, também morto no acidente – ficou totalmente destruído.

Aeronave tinha registro para serviços especializados, como filmagens e fotografias
O helicóptero que caiu nesta segunda-feira (11) em São Paulo, causando a morte do jornalista Ricardo Boechat, não tinha autorização para transportar passageiros, de acordo com a Agência Nacional de Avião Civil (Anac). A aeronave da empresa RQ Helicópteros estava registrada para a realização de “serviços aéreos especializados”.

O Código Brasileiro de Aeronáutica especifica, no artigo 201, que esse tipo de atividade aérea inclui fotografias e filmagens aéreas, exploração do solo e do mar, publicidade aérea, fomento ou proteção da agricultura, saneamento, investigações, ensino para tripulantes, modificação de clima e “qualquer modalidade remunerada distinta do transporte público”.

“A empresa possui autorização para prestar serviços aéreos especializados. Qualquer outra atividade remunerada fora das mencionadas não poderia ser prestada. Tendo em vista essas informações, a Anac abriu procedimento administrativo para apurar o tipo de transporte que estava sendo realizado no momento do acidente”, informou, em nota.

Isso significa que a empresa – em teoria – não poderia realizar, naquela aeronave, o serviço de “táxi aéreo”, levando Boechat de São Paulo para Campinas e retornando após a realização de evento no interior do estado. O helicóptero da empresa RQ – que leva as iniciais do piloto Ronaldo Quattrucci, também morto no acidente – ficou totalmente destruído.

Fonte: Jovem Pan

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