13 votos garantem indicação de deputado para vaga no TCE

Com 13 assinaturas, o grupo liderado pela deputada estadual Janaina Riva (MDB) irá indicar um deputado para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). A grande questão é o nome a ser apoiado pelo grupo: Max Russi (PSB) ou Dilmar Dal Bosco (DEM). A escolha, segundo Janaina, depende da desistência do também deputado Guilherme Maluf (PSDB) da disputa.

Em reunião na tarde de terça-feira (19), os deputados Silvio Fávero (PSL), Delegado Claudinei (PSL), Elizeu Nascimento (DC), Valdir Barranco (PT), João Batista (PROS), Thiago Silva (MDB), Dr. João (MDB), Dr. Gimenez (PV), Dr. Eugênio (PSB), Valmir Moretto (PRB), além do próprio Russi decidiram manter a indicação de Max, como concorrência a Maluf, o que só mudará se Maluf desistir da disputa.

“Entreguei para o Botelho, para ver se existe a possibilidade do Guilherme retirar. Mas se ele não retirar, nós somos oficialmente. Não é vontade do Max mesmo, ele está indo por vontade da pátria. Se o Guilherme retirasse, Dilmar passa a ser nome viável. Não foi protocolado oficialmente, mas a gente deu para o presidente entender a ânsia que esse grupo tem. A gente não quer perder a vaga”, afirmou a deputada.

As indicações para concorrer ao cargo de conselheiro terminam nesta terça-feira (19), às 19 horas. Vários nomes foram cogitados, mas a indicação oficial, por enquanto, é de Guilherme Maluf, o juiz Eduardo Calmon e o contador Luiz Mário Barros.

Quem participa dessas debates como intermediador é o ex-conselheiro do TCE, Júlio Campos. A atual vaga em questão já pertenceu a Campos, que se aposentou e foi substituído por Humberto Bosaipo. Sobre os vários nomes que foram cogitados e as discussões em torno de Maluf, o ex-conselheiro reafirmou a competência da Assembleia Legislativa de tomar as próprias decisões.

“Essa polêmica não é boa. Eu fui conselheiro indicado pela Assembleia Legislativa para compor aquele plenário. Assembleia indica, ao Tribunal de Contas cabe dar a posse. Eu acho que TCE não tem competência para referendar, é uma competência do poder legislativo. O Ministério Público sim, o Judiciário sim”, enfatizou Campos.

Do outro lado dessa disputa, Maluf afirma que responder por um processo não inviabiliza sua candidatura, até porque outros parlamentares também são réus. Se não tivermos a votação que a gente espera, inviabiliza a candidatura. Quem tiver voto, vai ser o candidato da Assembleia. “Só vou retirar se não tiver os votos. Meu nome está na lista. Aquele que conseguir os votos no colégio de líderes será candidato”.

No entanto, Guilherme Maluf também já sinaliza que a candidatura de Russi tem mais força que a sua. “Se deputado Max colocar o nome dele, deve ser o indicado. Tenho 9 votos, ele deve ter uns 13. Vou conversar com os colegas, com os que estão em dúvida. Se o Max tiver os votos, que ele seja o conselheiro. Tem que saber perder também”.

Fonte: GD

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