Paulo Preto pede a Gilmar que caso das contas na Suíça vá à Justiça Eleitoral

Defesa do ex-diretor da Dersa alega que acusações do Ministério Público são semelhantes a de outro caso que está sendo investigado na Justiça Eleitoral

undefined
Antonio Augusto/Agência Câmara

Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, quer ser investigado na Justiça Eleitoral

Suspeito de ser o operador do PSDB em São Paulo, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, quer que o seu processo que o acusa de ter contas na Suíça seja investigado na Justiça Eleitoral. O pedido foi feito pela defesa  nesta quarta-feira (10) ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, responsável pelo caso.

De acordo com o advogado Alessandro Silvério, Paulo Preto é acusado pelo Ministério Público Federal pelos mesmos crimes denunciados anteriormente e que a Segunda Turma do Supremo enviou para a Justiça Eleitoral de São Paulo.

A ação, que atualmente está na Justiça Federal, acusa o suposto operador de corrupção e lavagem de dinheiro. Segundo o MPF, o réu lavou R$ 27 milhões dos R$ 126 milhões encontrados em suas contas na Suíça.

Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, o ex-diretor da Dersa teria feito a “confissão” ao retificar as declarações dos últimos cinco anos e pagar uma multa, cujo valor é mantido em sigilo pelo Fisco. Preso pela terceira vez, e condenado a 145 anos de prisão, ele é investigado pela Lava Jato e já foi citado em pelo menos oito delações.

Paulo Preto e PSDB

undefined
Gerdan Wesley

Confissões de Paulo Preto podem levar Aloysio Nunes a ser investigado

Apontado como operador do PSDB , Paulo Preto teria circulado rumor de que alguns políticos tucanos seriam seus sócios nas contas na Suíça. Entre eles, estaria o ex-ministro Aloysio Nunes, citado em documentos obtidos pela Lava Jato .

Em troca de emails de funcionários do banco suíço Bordier & Cie, que chegaram às mãos dos investigadores, Paulo Preto aparece encomendando a entrega de cartão carregado com 10 mil euros para Aloysio Nunes , mas com a orientação de que não deveria indicar seu nome.

O envio do cartão ocorreu em 2007, quando Aloysio era chefe da Casa Civil do governo José Serra (PSDB) em São Paulo. Segundo os e-mails, a entrega do cartão foi efetuada no hotel Majestic, em Barcelona, na Espanha. “Confirmo que entregamos um cartão ao Sr. Aloisio Nunes Ferreira em 20.12.2007 e que o creditamos com Eur 10’000. – de acordo com o pedido do gestor pelo conta 13’606-978”, aponta o documento investigados na mesma operação que chegou até Paulo Preto.

Fonte: Último Segundo

Banner TCE

Deixe uma resposta