Para o ministro, “não se combate o crime atualmente sem enfrentar a lavagem de dinheiro”
O ministro Sergio Moro defendeu mais uma vez, neste sábado, a permanência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) sob seu comando. Atualmente, corre no Congresso a discussão para que o órgão deixe o Ministério da Justiça e passe a integrar a pasta da Economia.
Em uma série de tweets, Moro explicou que o Coaf é especializado em inteligência contra a lavagem de dinheiro. Para o ministro, “não se combate o crime atualmente sem enfrentar a lavagem de dinheiro. Tem que confiscar e asfixiar economicamente o crime organizado. Corrupção também”.
Moro destacou que, por decisão do presidente Jair Bolsonaro, o Coaf foi fortalecido ao ser transferido ao Ministério da Justiça. Ele também reforçou as mudanças que implementou neste período.
“Estamos incentivando integração do COAF com MPF, PF e polícias estaduais. Só com o RJ, 27 novos agentes policiais estaduais foram cadastrados este ano junto ao COAF para obtenção de informações. Antes eram quatro. Aliado a isso, incentivamos ainda mais o cuidado com a preservação dos dados do cidadão. Sem vazamentos. O objetivo é proteger o cidadão contra o crime e não expor dados privados indevidamente e prematuramente”, escreveu.
O ministro finalizou, mais uma vez, defendendo que o Coaf permaneça sob a sua tutela: “Há discussão no Congresso para ele voltar para a Economia. Respeitosamente, não é o melhor. O Ministro Guedes não quer. Qualquer decisão será, por óbvio, respeitada, mas estamos conversando com os parlamentares para mantê-lo. No combate ao crime, integração é a chave”.
Fonte: Jovem Pan