Movimento convoca manifestação contra STF e fundo partidário: ‘Não vamos mais nos calar’

Em entrevista ao Pânico, líderes do Nas Ruas criticaram proposta de aumento do fundo partidário para R$ 3,7 bilhões

Marcos Bellizia e Tomé Abduch foram os convidados do Pânico na terça-feira (13)

O movimento Nas Ruas convocou uma manifestação para o dia 25 de agosto. As pautas incluem a defesa do impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a revogação do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias que amplia a verba do fundo partidário de R$ 1,7 bilhão para R$ 3,7 bilhões em 2020. Em entrevista ao Pânico na terça-feira (13), o líder do movimento, Tomé Abduch, afirmou que a população representa o quarto poder da nação.

“As pessoas nas ruas conseguiram livrar o Brasil de um governo corrupto do PT e estão mostrando que ou eles [políticos] nos respeitam, ou vamos estar em todas as capitais do Brasil”, disse o empresário. “Não vamos mais nos calar.”

Para Marcos Bellizia, que também faz parte da liderança do Nas Ruas, o dinheiro para o fundo partidário, se aprovado, virá “manchado de sangue”. “O povo vai trabalhar mais e vamos dar quase 1 bilhão de dólares para político fazer campanha”, disse, lembrando da reforma da Previdência.

Abduch defendeu que não quer que o os impostos da população financie partidos políticos. “Esses caras têm mandato, que façam um bom mandato para se reeleger”, explicou.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, os líderes dos Nas Ruas fazem críticas aos deputados propensos a aceitar a proposta que aumenta a verba do fundo partidário. Por causa disso, o grupo recebeu uma interpelação judicial. “A gente ser interpelado por uma reclamação dessas é um tapa na cara”, disse Bellizia. “Não quisemos ofender a honra da Câmara dos Deputados, e sim de alguns deputados que estão indo contra o Brasil”, corroborou Abduch.

STF

O protesto do dia 25 também será contra alguns ministros do STF, como Gilmar Mendes. Tomé Abduch criticou o fato do ministro se posicionar a favor da soltura de presos por corrupção e disse que a Corte não faz nada de bom para o país. “Mão tenho nada para dizer nos últimos anos que tenha sido bom vindo do STF”, afirmou.

Para Caio Coppolla, que também participou do programa, o Supremo não tem bons nomes. “Essa é a pior composição da história do nosso Supremo”, disse o comentarista da Jovem Pan.

Fonte: Jovem Pan
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