Ataques na Arábia Saudita provocam alta nos preços do petróleo

O preço do petróleo bruto teve forte alta, após os ataques de sábado (14) em duas instalações petrolíferas na Arábia Saudita.

O índice Brent ultrapassou os US$ 71 por barril, logo depois do começo do pregão desta segunda-feira (16) em Londres, o que representa mais de 18% em relação à semana passada.

Em Nova York, o índice WTI de preços futuros deu um salto de 15%, para mais de US$ 63 por barril.

Os preços se acalmaram à medida em que o pregão continuou. Mas às 11h (horário do Japão), o preço futuro do petróleo nos mercados-chave ainda estavam cerca de 10% mais altos do que na semana anterior.

O governo da Arábia Saudita revelou que os ataques fizeram com que sua produção diária caísse para cerca da metade.

Analistas de mercado dizem que um anúncio feito pelos Estados Unidos, de que vão se preparar para liberar suas reservas de petróleo, ajudou a conter a alta dos preços. Novas altas são possíveis até que se saiba mais detalhes sobre a capacidade de produção da Arábia Saudita.

Trump

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, disse que seu governo está pronto para responder aos ataques contra as instalações petrolíferas na Arábia Saudita.

Ele publicou no Twitter que há razões para acreditar que se sabe quem é o culpado e que medidas estão prontas para serem tomadas, pendentes de uma confirmação.

Trump também afirmou que os EUA estão esperando que a Arábia Saudita se manifeste sobre quem acredita ser o autor do ataque e como devem proceder.

A conselheira presidencial Kellyanne Conway disse à rede de televisão Fox News nesse domingo (15) que o secretário de Estado, Mike Pompeo, havia “deixado claro que o regime iraniano é o responsável” pelos ataques.

Sobre a possibilidade de uma ofensiva contra o Irã, Conway afirmou que “o presidente, sua equipe de segurança nacional e o secretário Pompeo têm muitas opções sobre a mesa”.

Insurgentes Houthi, apoiados pelo Irã no Iêmen, assumiram a autoria dos ataques. O Irã nega envolvimento.

Fonte: Agência Brasil – *Com Emissora pública de televisão do Japão

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