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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta quinta-feira (26) a análise do habeas corpus apresentado pela defesa de Marcio de Almeida Ferreira, ex-gerente da Petrobras, que discute o direito de um réu se manifestar na ação penal após as alegações dos delatores acusados no processo.
O resultado desse julgamento pelo plenário da Corte pode levar à anulação de mais condenações da Lava Jato e, eventualmente, beneficiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na operação.
O julgamento começou na quarta (25). O primeiro a votar foi o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, que se manifestou contrário ao recurso.
Já nesta quinta, Alexandre de Moraes votou a favor do direito do réu de se defender após delações e empatou o placar. Em seguida, Luis Roberto Barroso acompanhou o voto de Fachin. O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, suspendeu a sessão em seguida para um intervalo de 30 minutos.
O julgamento foi retomado com o voto da ministra Rosa Weber, que votou a favor do recurso, igualando o placar. Luiz Fux se uniu a Fachin e Barroso e votou contra a tese.