Globo quer desestabilizar o país, diz General Heleno

Chefe do Gabinete de Segurança Institucional se manifestou sobre reportagem que envolve nome de Bolsonaro em caso Marielle

O general Augusto Heleno, chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), afirmou na quarta-feira (30) que a Rede Globo de Televisão quer desestabilizar o país e fomentar violentas manifestações. A afirmação foi feita em sua conta no Twitter.

“Rede Globo, sensacionalista, ignorou a ética, a honestidade intelectual e os fatos para tentar ligar o Pres Rep ao caso Marielle”, escreveu. “Usou, levianamente, o depoimento de um porteiro, com o objetivo de desestabilizar o Pres Bolsonaro a qualquer custo.”

Heleno se referiu à reportagem exibida no Jornal Nacional de terça-feira (29), que mostra o depoimento de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, à Polícia Civil. A matéria liga um dos nomes envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes ao presidente Bolsonaro.

Em entrevista ao Jornal da Record, também na noite de terça, o presidente disse que não estava na capital fluminense no dia e horário citados na reportagem. “Eu não estava lá. É uma maneira sórdida, que querem de qualquer maneira deslegitimar o governo Jair Bolsonaro”, afirmou, acrescentando à Globo que “acabou a mamata de bilhões por ano”.

Ligado a ala bolsonarista, Heleno argumenta que o grupo de comunicação tenta “criar fato político que desestabilize o País e fomente violentas manifestações”, como as que ocorrem em outros países da América Latina. “Não querem o bem do Brasil, desejam apenas a volta dos seus privilégios. O povo brasileiro não permitirá que atinjam seus nefastos propósitos”, acrescentou.

Bolsonaro atacou, ainda, o governador Wilson Witzel (PSC). O mandatário atribuiu a responsabilidade do vazamento a Witzel. “O governador se elegeu graças ao meu filho Flávio Bolsonaro, ele colou em nós o tempo todo. E, ao assumir o governo do Rio, ele imediatamente já se tornou inimigo de Flávio, inimigo da minha família e imediatamente se lançou candidato a presidente para 2022. Para atingir seu objetivo, ele tem que destruir a família Bolsonaro”, disse.

Fonte: R7

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