“É como se os passageiros de um voo estivessem torcendo para o avião cair”. Não faz o MENOR sentido.
*Por Débora Melo
A política no Brasil definitivamente virou esquizofrenia. É apresentado ao Congresso um projeto de Lei da Liberdade Econômica que vai desburocratizar a vida do pequeno empresário, e ninguém comenta.
O Ministro da Educação apresentou um plano para o financiamento das universidades estatais com recursos da iniciativa privada, e ninguém comenta.
O mais médicos é relançado com salários variando de R$ 11.000 a R$ 15.000 e um plano de aproveitamento de 2200 médicos cubanos, e ninguém comenta.
O governo libera saques no FGTS com capacidade de injetar até R$ 30 bilhões na economia, além de ajudar a milhões de pessoas a limpar seus nome no SPC, e ninguém comenta.
A Petrobras vende parte de sua participação na BR Distribuidora por R$ 9 bilhões e deixa de ser a empresa mais endividada do mundo, e ninguém comenta.
O Salim Mattar já tem pronto o projeto de desestatização dos Correios e da Casa da Moeda e ninguém comenta.
O Ministro Tarcísio de Freitas completa a ferrovia Norte-Sul que liga o Porto de Itaqui no Maranhão ao Porto de Santos, e ninguém comenta.
Agora, quando familiares do Presidente fazem um voo de 15 minutos de helicóptero (está errado, não deviam ter feito), o mundo vem abaixo. Quando o Presidente bate boca com o presidente da OAB (não deveria ter feito), rasgam as vestes jogam cinzas na cabeça. Qualquer besteira que o presidente diga no café da manhã com a imprensa é um Deus-nos-acuda e vira manchete de jornal.
E o mais impressionante é que gente inteligente e preparada faz coro para denunciar o que todos já sabem, para dizer o que todo mundo já disse, para comentar o que todos já comentaram. Nenhuma originalidade. Nenhuma leitura nova. Nada. Ignoram o que importa e se concentram em detalhes absolutamente irrelevantes. Parece que estão torcendo para tudo dar errado.
Quem melhor descreveu essa marcha da insensatez foi o Alexandre Garcia, que comentou: “É como se os passageiros de um voo estivessem torcendo para o avião cair”. Não faz o MENOR sentido.
O Brasil nunca ouviu tantas verdades e, para alguns, isso é difícil.
O caso brasileiro é único no mundo. É muito maior do que o Brexit, é gigante perto da eleição de Trump. Não tivemos o impacto de uma mudança radical, como a entrada em massa dos muçulmanos no Reino Unido. Não elegemos um bilionário numa eleição com dois partidos, como nos EUA. Elegemos um capitão do Exército, sem dinheiro, sem televisão, sem apoio, sem celebridades. Mostramos ao mundo a quintessência da democracia.
Bolsonaro não baixou a cabeça. Peitou uma das maiores empresas de mídia do planeta, os artistas formadores de opinião, a elite acadêmica, as milícias sociais, a máquina Estatal, o Stablishment.
Todo o poder estabelecido convulsionava contra o candidato, numa tentativa desesperada de manter seus benefícios escusos. E, ainda assim, ele venceu.
Gramsci, na década de 40, disse: “Não tomem quartéis, tomem escolas. Não ataquem tanques, ataquem idéias”. O filósofo Socialista esqueceu, porém, que o capitalismo evolui e, com sua evolução, DEU VOZ AO POVO. A grande mídia não é mais o principal propagador de notícias. A escola não é mais o principal propagador de conhecimento. Com o advento da internet, podemos nos informar, podemos pesquisar e, principalmente, PODEMOS FALAR.
Atentaram contra a vida do presidente, deixaram-no fora dos compromissos de campanha e, de pijamas e pantufas, NÓS O ELEGEMOS. Derrubamos um plano de poder de 3 décadas, detentor de uma militância violenta e um Estado aparelhado, sem encostar em armas, sem NENHUMA intervenção.
Tristes dos “artistas” que não vêem a beleza do movimento. Tristes dos estudantes que não vêem a importância do momento. Vocês se orgulham de fazer parte da “resistência”. EU ME ORGULHO DE FAZER PARTE DA HISTÓRIA!