E AGORA, JOSÉ…?

Claro que os petistas já perceberam que a soltura de Lula foi um tiro no pé. A estratégia falhou. Eles pensaram que Lula botaria fogo no país, voltaria a mobilizar as massas, e ressurgiria como a Fênix de Garanhuns. Ledo e mortal engano.

A soltura do bandido mostrou aos petistas a face mais cruel da realidade: O desprezo do povo pelo ex-presidente ladrão. Lula, hoje, é carregado por um punhado de puxa sacos pelo país, como um cadáver putrefato, fedorento, que as pessoas sentem náusea ao avistar.

A figura de Lula causa repulsa, nojo, asco, na maioria. Seus discursos não conseguem reunir um número minimamente decente de pessoas, e ainda por cima, têm de aguentar os protestos e xingamentos de muitos (fora a já tradicional chuva de ovos).

A desmoralização é total. E os petistas notaram isso. E estão estupefatos, pois o choque de realidade foi grande demais. Agora, estão sem saber o que fazer com a carcaça pútrida. Preso, ainda tinha alguma relevância, por conta do discurso vitimista. Solto, perdeu tudo, até mesmo a narrativa mentirosa de preso político.

Mas, a vida segue. Rei morto, rei posto. Afinal, agora, o Sistema aceitou que não pode mais contar com uma hipotética ressurreição de Lula.

Então agora, eles têm um problema: quem poderia substituir Lula, na batalha pelas eleições de 2022? O Sistema não consegue encontrar alguém na centro esquerda ou mesmo no Centrão, que seja páreo para Bolsonaro. Na esquerda, Ciro Gomes não tem mais relevância. Maia? Uma piada. Huck? Pior ainda.

A esperança era Lula. Lula não existe mais. Poderiam apelar para um plano B, mas a verdade é que também não existe um plano B. O desespero é grande. A tendência é que, se não encontrarem um nome forte, terão de aguentar a reeleição de Bolsonaro, e, ainda o ver fazendo um sucessor. O golpe seria duro demais.

Pior para o Sistema composto por vermes que infestam e aparelham todo o estamento político e burocrático, e que terminarão morrendo à míngua. Melhor para os patriotas e pessoas de bem, deste país.

São novos tempos. Graças a Deus.

(Texto de Wesley Paladino)

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