Guilherme Boulos publicou no Twitter sobre o imunizante, mas depois se corrigiu. ‘Não é uma vacina, mas sim um antiviral’, escreveu ele
O jornal estatal de Cuba, o Granma, declarou que o remédio já produziu “resultados palpáveis na cura de mais de 1.500 pacientes”. Não há, no entanto, ainda nenhum imunizante desenvolvido capaz de evitar a doença. “O vírus é tão novo e diferente que ainda precisa de uma vacina própria”, diz a Organização Mundial da Saúde. Na quinta-feira, o coordenador do MTST e candidato a presidente do PSOL em 2018, Guilherme Boulos, publicou que a China estava utilizando uma “vacina produzida em Cuba”. Depois, fez uma correção dizendo que o medicamento “não era uma vacina, mas sim um antiviral”. “Algumas reportagens falaram indevidamente em vacina, induzindo ao erro”, escreveu ele.
Guilherme Boulos
“Vacina contra o coronavirus utilizada na China foi produzida em Cuba. De tanto gritarem “vai pra Cuba” acabarão indo todos…”
Guilherme Boulos
“Uma correção: o medicamento cubano utilizado com êxito contra o coronavirus na China não é uma vacina, mas sim um antiviral, voltado para tratamento, não prevenção. Algumas reportagens falaram indevidamente em vacina, induzindo ao erro.”
O economista do PT Marcio Pochmann também publicou no Twitter sobre a “vacina anticoronavírus apresentada original e pioneiramente” por Cuba. “China, Itália e outros se rendem ao sucesso da saúde pública cubana”, escreveu ele.
Outros deputados e senadores do PT celebraram o uso do remédio cubano na China, mas sem recorrer à fake news da vacina. “Nada como um dia atrás do outro, daqui a pouco vai pedir o remédio de Cuba sucesso no tratamento da doença”, escreveu a presidente do partido, Gleisi Hoffmann.