Intermédio da ALMT foi solicitado junto ao governo para aprovação de investimentos à agência
*Por Itimara Figueiredo
A diretoria colegiada da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT) recorreu ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), para apresentar demandas de melhorias à autarquia.
Durante a reunião, nesta terça-feira (13), na Presidência da ALMT, os diretores mencionaram a importância de novos investimentos na estrutura da Ager. O projeto prevê investimentos na ordem de R$ 12 milhões, sendo R$ 8 milhões para a modernização do sistema tecnológico e R$ 4 milhões em consultoria para a evolução dos processos internos.
Botelho informou que vai levar a demanda à Casa Civil. O presidente regulador da Ager-MT, Luís Alberto Nespolo, salientou a importância do apoio da Casa de Leis para a consolidação dos investimentos.
“É de vital importância para a agência que isso aconteça. O projeto está na Casa Civil e, se aprovado, teremos mais recursos para dar respostas conforme o propósito da Ager”, disse Nespolo.
Dentre as deficiências do órgão, segundo o presidente, está o sistema tecnológico, que precisa se adequar ao de mercado, assim como a Ouvidoria, outro setor que requer melhorias.
Na pauta, ainda, debateram sobre o projeto da ferrovia em Mato Grosso; o futuro econômico do estado e o papel regulador da agência, momento em que expuseram a situação que está a autarquia.
“Ficou esse compromisso para buscar adequação e estrutura, principalmente, focado nesse projeto de modernização digital. E, no futuro, vamos precisar de um concurso público para repor peças importantes de recursos humanos que desde a época de criação existe, mas nunca foi conformado plenamente, a Ager tem uma carência muito grande de recursos quando trata de fiscais, por exemplo. Nossos fiscais são 100% emprestados e com idade avançada. Em algum momento vamos ter capacidade para fazer o concurso, acredito que assim que acabar a restrição nacional, para que torne perene, inclusive, a restrição da chamada. Trouxemos essas questões para o presidente para buscar apoio de performance”, concluiu Nespolo.
Também participaram Paulo Henrique Monteiro Guimarães, diretor regulador de Transportes e Rodovias; Wilber Norio, diretor regulador de Energia e Saneamento, e José Rodrigues, diretor regulador ouvidor.