Exposição homenageia Clube Esportivo Operário pelos 72 anos de fundação

A mostra segue até o dia 11 de junho no primeiro piso do Várzea Grande Shopping

Com um acervo contendo mais de 1.200 peças, entre fotos, camisas, documentos, troféus, medalhas e faixas, a Exposição “72 anos de Tradições e Glórias do Clube Esportivo Operário Várzea-grandense – CEOV” resgata um pouco da história do primeiro e mais importante time profissional da cidade industrial. A mostra, que integra a programação em comemoração aos 154 anos de fundação de Várzea Grande, foi aberta na noite de segunda-feira (10.05) e segue até o dia 11 de junho no primeiro piso do Várzea Grande Shopping.

Organizada pelo historiador Saturnino José da Costa (popular Satu), com o apoio da Prefeitura de Várzea Grande, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Smecel), a exposição exibe objetos e documentos importantes do clube, como as faixas de campeão e bicampeão de Mato Grosso em 1967 e 1968, respectivamente.

A mostra traz ainda várias camisas usadas por ex-jogadores em partidas importantes e decisivas, como a do volante Ado, em 1994, quando o clube sagrou-se campeão mato-grossense; a do atacante Nasser, em 1985, na partida que o time também foi campeão mato-grossense; e camisa usada pelo zagueiro Nelson Pão em 1971.

Quem passar pela exposição terá a oportunidade de ver ainda várias imagens feitas ao longo desses 72 anos de fundação do clube, como a do primeiro campeonato do Operário, realizado em 1967; dos jogadores que integraram o time entre os anos 1949 a 1954; da primeira rainha do time, professora Sarita Baracat, e do primeiro mascote, Renato dos Santos. Tem também uma reportagem que mostra o pai do jogador Neymar, em 1997, com o filho no colo, quando morava em Mato Grosso e jogava no time do Operário.

Outra foto histórica é de 1973 quando o então governador José Fragelli entrega a taça de campeão da IV Copa Cidade Cuiabá ao jogador Bife. Também tem vídeos com depoimentos de jogadores que passaram pelo clube e que hoje moram fora do país, como o ex-goleiro Agnaldo, Wender e Joilson.

Todas as peças são do acervo particular de Saturnino da Costa. “Para mim, o Operário é motivo de muitas glórias e alegrias, porque vivi os melhores momentos do clube. Minha família toda é operariana e eu construí uma história dentro do clube que não quero deixar apagar. Enquanto eu puder, vou fazer algo para resgatar a história do Operário, principalmente para deixar para essa geração que está conhecendo agora”, ressalta o historiador.

Saturnino da Costa lembra que o clube foi fundado em 1º de Maio de 1949 por um grupo de amigos apaixonados por futebol, entre eles Rubens dos Santos Baracat, que também foi jogador do Operário, e João Vítor, primeiro presidente do Clube. “Já o futebol profissional foi introduzido em Mato Grosso em 1967. O Operário sagrou-se campeão desse primeiro campeonato e eu tenho a primeira faixa de campeão”, informa.

Além da faixa, Satu também conseguiu resgatar o troféu “Retomada de Corumbá”, que o Operário conquistou em 1971, na cidade de Corumbá (MS), antes da divisão do Estado.

O secretário municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Silvio Fidelis, falou da importância da exposição em homenagem ao clube durante a semana do aniversário de Várzea Grande. “Estamos muito felizes em poder realizar essa exposição e mostrar todos esses anos de história do clube da nossa querida cidade. Essa exposição é uma relíquia que está aqui para toda a população conhecer e prestigiar”, destacou o secretário, lembrando que o time do Operário está na final do campeonato mato-grossense. “Estamos torcendo e vamos juntos e unidos para a vitória”.

O vereador Pablo Pereira parabenizou toda a equipe responsável por organizar a exposição e disse que, como vereador por Várzea Grande, se sente lisonjeado em participar desse momento. “É uma brilhante exposição do nosso clube, que é filho da nossa cidade. É muito bom ver esse registro com os nomes que fizeram a história do time e nos deram tantas alegrias ao longo desses anos”.

Também prestigiaram a abertura da exposição os vereadores Paulo Silva, Pedrinho, Sargento Galibert, enfermeiro Emerson e Jero Neto.

A Torcida Força Jovem Operário também esteve presente prestigiando o clube. “O operário representa muito para mim. É o time da minha cidade, que aprendi a amar com o meu pai e sempre vou levar no meu coração. Essa exposição está maravilhosa, é uma linda homenagem ao clube e a Várzea Grande”, ressaltou Matheus Yuri, que também faz parte da torcida jovem do Operário.

Para a estudante Ana Paula Rocha, a exposição é uma forma de contar um pouco melhor sobre a história do clube, principalmente para os jovens. “O clube é a alegria da minha juventude, estar no estádio é uma sensação muito boa e torcer pelo Operário é melhor ainda. Assim como eu, que estou na torcida organizada, outros jovens também podem estar”.

Honório Magalhães, torcedor fanático, estava maravilhado em ver tantas recordações do seu time do coração. “Uma exposição maravilhosa. Fico muito feliz em rever a história do nosso clube esportivo. Como já dizia o seu fundador, Rubens dos Santos, o Operário é a alma alegre de um povo e a prova são essas fotos que mostram a história de tantos anos”, destacou.

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