O segundo componente de maior influência foi a avaliação da renda atual, que está 25% maior na variação anual.
O indicador de Intenção de Consumo das Famílias manteve a tendência de alta iniciada em janeiro, segundo a Confederação Nacional de Comércio.O indicador avançou 1,4% no mês, com crescimento de todos os seus componentes, e alcançou 84,4 pontos em setembro, superando novamente os resultados do mesmo mês nos dois anos anteriores.
Um dos fatores que explicam o aumento da intenção de consumo é a melhora do mercado de trabalho.
A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro, destaca as consequências a curto prazo.
O segundo componente de maior influência foi a avaliação da renda atual, que está 25% maior na variação anual. As contribuições para esse cenário foram o aumento do Auxílio Brasil e a melhora do poder de compra decorrente das deflações de julho e agosto, especialmente para famílias com renda abaixo de 10 salários mínimos.
Os avanços nas condições de consumo – com renda, inflação e mercado de trabalho mais favoráveis – levaram a perspectiva de consumo nos próximos meses a acelerar 1,2%.
Essa aceleração teve maior influência das famílias com renda acima de 10 salários mínimos.
Fonte: Agência Brasil