Anvisa proíbe comercialização e determina recolhimento de massas produzidas com substância tóxica

O aditivo alimentar propilenoglicol (INS 1520) é autorizado para alguns alimentos. Porém o uso não é permitido na categoria de massas alimentícias.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, na quinta-feira (22), a venda, distribuição e uso das massas da empresa BBBR Indústria e Comércio de Macarrão Ltda, fabricadas entre 25 de julho e 24 de agosto deste ano. A agência determinou também o recolhimento dos produtos.

Comercializada com o nome fantasia Keishi, a empresa é responsável pela produção e venda de vários tipos de massas de estilo oriental, tais como udon, yakisoba, lamen, além de massas de salgados, como gyoza, de acordo com a Anvisa. Os produtos são vendidos também na forma de massas congeladas.

Segundo a agência, uma inspeção realizada pela vigilância sanitária na empresa identificou que a BBR adquiriu e usou propilenoglicol contaminado como ingrediente na linha de produção de suas massas.

O aditivo alimentar propilenoglicol (INS 1520) é autorizado para alguns alimentos. Porém o uso não é permitido na categoria de massas alimentícias.

A determinação, publicada no Diário Oficial Da União, faz parte da investigação sobre o caso do propilenoglicol contaminado com etilenoglicol, solvente tóxico que causou a morte de pelo menos 40 cães. Até o momento, as investigações apontam que o produto contaminado foi fornecido pela empresa Tecno Clean Industrial.

Nesta segunda, a Anvisa alertou empresas de alimentos humanos a identificarem lotes contaminados e suspender produção de produtos com propilenoglicol.

Nas últimas semanas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) determinou o recolhimento de produtos de cinco marcas produtoras de petiscos para cães: Bassar, Petitos, FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet e Upper Dog.

Fonte: Hoje em Dia – hojeemdia.com.br (Por Raquel Gontijo)

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