O Ecoparque Pantanal irá receber, paliativamente, materiais como amianto e gesso
A Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb) alinhou um acordo com transportadores de resíduos de construção civil, para o atendimento da demanda referente ao descarte de materiais coletados pelo segmento. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (22) e contou com a participação da Associação dos Caçambeiros de Cuiabá e da Câmara Municipal.
Há mais de 15 dias, a Prefeitura de Cuiabá e o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) trabalham na construção de uma solução para garantir o descarte seguro de materiais considerados nocivos à saúde pública e ao meio ambiente. Conforme acordado, o Ecoparque Pantanal receberá os resíduos, de forma paliativa, em sua estrutura.
“O Ecoparque, que é o novo aterro sanitário de Cuiabá, já vinha recebendo normalmente outros materiais. O que ainda não era destinado para o local era o gesso que, com esse acordo, poderá ser despejado na unidade, e o amianto, que também há uma condução positiva para validação desse processo”, explica o diretor-geral da Limpurb, Júnior Leite.
Somado a medida paliativa, está agendada para a próxima semana uma nova reunião, visando a resolução definitiva do problema. Também devem participar desse encontro entidades como o MPMT, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
De acordo com Júnior Leite, o intuito é trabalhar em conjunto para garantir que todos os materiais sejam descartados em consonância com a legislação ambiental. Segundo ele, em Cuiabá ainda há um índice elevado de despejo irregular em áreas verdes, margens de córregos e terrenos baldios.
“É um trabalho de várias mãos. Estamos todos unidos para resolver o problema e o Município vai entrar com a sua contrapartida. Nesse trabalho também vamos precisar da conscientização da população, daqueles que geram esses resíduos. São produtos nocivos à saúde e que precisam ser separados para que tenham a destinação correta”, pontua Júnior.