Desembargador aposentado Sebastião Coelho repudia Barroso e convoca o povo a ir às ruas pela liberdade

Sebastião Coelho fez um apelo por uma reforma urgente do Judiciário, conclamando os parlamentares a deixarem de lado a covardia.

O desembargador aposentado Sebastião Coelho participou da audiência pública no Senado que ouve familiares e advogados das pessoas presas em massa a mando do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, e fez um apelo por uma reforma urgente do Judiciário, conclamando os parlamentares a deixarem de lado a covardia.

O desembargador lembrou que a audiência estava ocorrendo justamente para debater excessos e arbitrariedades de ministros do Supremo Tribunal Federal. Ele disse: “por que essa reunião? Porque estamos a tratar de violações praticadas pelo Supremo Tribunal Federal. É inacreditável que, em um país no sistema democrático, nós possamos discutir a arbitrariedade praticada pelo Supremo Tribunal Federal”.

Coelho escreveu em um cartaz a proposta: “mudar a justiça”. Ele disse: “nós não podemos mais continuar com esse sistema judiciário que nós temos atualmente. Não fosse a invasão de competência que tem feito o STF, há muito tempo, agora nós estamos no ápice dessa invasão de competência, pelas culpas que foram aqui colocadas, da Câmara e do próprio Senado. Mas, nesta semana, nós tivemos duas falas assustadoras, da mesma pessoa: o senhor ministro Luís Roberto Barroso”.

O desembargador lembrou que o ministro disse, em uma ocasião, que o poder Judiciário é um poder político. Ele questionou: “como assim? Parece-me que o art. 102 da Constituição diz que cabe ao Supremo Tribunal Federal guardar a Constituição, e não ser um poder político”. Coelho acrescentou: “só essa fala seria suficiente para que houvesse uma preocupação muito grande, de todos, pelo fato de que o senhor Luís Roberto Barroso assumirá a presidência do STF daqui mais uns dias”.

Lembrando que ontem o ministro fez declarações infelizes, o desembargador dirigiu-se ao ministro e afirmou: “o senhor perdeu as condições de ser presidente do Supremo Tribunal Federal. A decência indica que o senhor devia se recolher e não tentar assumir essa posição, mas a sua vaidade – e de tantos outros, seus companheiros aí do Supremo – não lhe permite isso”.

Fonte: A Trombeta News – atrombetanews.com.br

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