Falta de chuvas e aumento das queimadas tem piorado a qualidade do ar, acarretando problemas respiratórios
Com o final de um inverno rigorosamente seco em boa parte do país, problemas respiratórios e alergias tem sido parte da rotina dos brasileiros, acarretando problemas de saúde especialmente nos grupos de risco.
Thyago Nunes, alergista e imunologista da clínica Oncolog, esclarece que essa combinação de clima seco e o aumento das queimadas pode trazer sérias consequências à saúde, especialmente para pessoas alérgicas.
“O ar seco facilita a dispersão de poluentes e partículas, como a fuligem das queimadas, que irritam as vias aéreas. Esse cenário é particularmente prejudicial para quem sofre de rinite alérgica, asma e outras condições respiratórias”, explica Thyago.
De acordo com o especialista, é importante adotar medidas preventivas para minimizar os impactos dessas condições. “Recomendo que as pessoas se mantenham hidratadas, utilize umidificadores de ar em ambientes internos e evitem a exposição ao ar livre nos dias de pior qualidade do ar”, orienta.
Além disso, o alergista reforça a importância de procurar orientação médica caso os sintomas alérgicos se agravem. “É essencial que pacientes alérgicos estejam com seus tratamentos em dia e sigam as orientações médicas para evitar complicações, como crises de asma ou infecções respiratórias”.