Comunicado foi feito após confirmação com secretários estadual e municipal
*Por Itimara Figueiredo
O Ensino Médio na Escola Ernandy Maurício Baracat, do bairro Nova Fronteira, em Várzea Grande, será mantido. A decisão foi anunciada aos pais de alunos, durante reunião com o deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT, nesta terça-feira (12).
Botelho confirmou a decisão com a Secretaria Estadual de Educação – Seduc/MT e aliviou os pais que estavam apreensivos com a possibilidade de encerramento do curso na escola. Inclusive, fizeram protesto na cidade que rendeu até abaixo-assinado, também apresentado para Botelho.
“Conseguimos fazer o diálogo com o secretário de Educação [Alan Porto] e o municipal [Silvio Fidelis] para criar alternativa e atender os alunos nessa mesma escola. Então, o município aumentou o número de vagas e entrou num consenso: ninguém vai sair da escola e todos serão bem atendidos. Chegamos a um denominador comum e isso que é importante”, comemorou Botelho, durante reunião.
Com três filhos matriculados nos 1º, 2º e 3º anos, da Escola Ernandy Baracat, Suleimar Campos Lima, explicou que receberam o aviso da direção, na sexta-feira (8), de que os alunos seriam transferidos para a Escola Elizabete Maria Bastos Mineiro, no bairro São Matheus. Afetando pelo menos 280 estudantes, que tinham a grande expectativa de estudar nessa escola modelo.
“Nos convocaram às pressas para falar que tínhamos que retirar nossos filhos da Escola Ernandy. Explicaram que era para acomodar alunos do 5 º e 6º anos da rede municipal. Não houve diálogo e muitas crianças ficaram tristes, pois sonham com essa escola inaugurada em 2023. Então, colhemos assinaturas para lutar pelos direitos dos nossos filhos. Hoje, trouxemos a ata do protesto na ALMT. Botelho nos recebeu e nos deu a boa notícia de que não haverá a mudança. É um grande alívio”, disse Suleimar Campos.
A tosadora, Edilma Célia, mãe de alunos, mencionou a grande mudança na rotina da família que a alteração causaria. “Não retirem o direito de estudarem perto de casa”.
Outro pai aliviado é Luiz Flávio Dias. Ele informou que além dos 3 km de distância, as crianças ainda teriam que enfrentar rodovia e avenidas muito movimentadas. “A mudança não era viável para ninguém. O intermédio do deputado foi muito importante”, concluiu.